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Tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal complexo

Evolução tecnológica fez do procedimento a primeira escolha terapêutica, com vantagens em relação às cirurgias abertas, mais demoradas e com maiores índices de morbidade.

Avanços tecnológicos, como o lançamento de novos tipos de próteses, estão aperfeiçoando gradativamente o tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal, particularmente as intervenções de aneurismas complexos. Para os pacientes, o procedimento menos invasivo significa mais segurança e recuperação mais rápida e confortável.

Há menos de uma década, o tratamento ficava restrito às cirurgias abertas de grande porte, principalmente no caso dos aneurismas tocoroabdominais, que envolvem os ramos viscerais. Para esse tipo de problema, tem surgido novos modelos de próteses, como as ramificadas e, eventualmente, até próteses feitas sob medida para cada paciente. Esse progresso tornou a abordagem endovascular a primeira opção de tratamento do aneurisma da aorta abdominal.

“Antes era preciso abrir o abdômen do paciente, interromper o fluxo sanguíneo na aorta e substituir o vaso lesionado pelo aneurisma por um tubo feito de material sintético (enxerto arterial). Hoje, com o auxílio dessas novas próteses, tudo isso pode ser feito via cirurgia minimamente invasiva, com acesso pelas artérias femorais”, afirma o Dr. Marcus Vinicius Campos Bittencourt, cirurgião vascular e endovascular do Hospital Samaritano Higienópolis.

Uma prótese fechada (um pequeno tubo não expandido) é inserida no corpo do paciente com o auxílio de cateter e levada até a região vascular a ser tratada. Chegando ao ponto-alvo, o dispositivo é aberto, excluindo o aneurisma da circulação. “Apesar de o procedimento não ser novo, a contínua evolução dos materiais tem permitido a resolução de casos complexos que antes só podiam ser resolvidos com cirurgias vasculares abertas”, reforça o Dr. Marcus Vinicius. “O tratamento endovascular do aneurisma da aorta abdominal é uma eficiente abordagem para resolução de uma patologia complexa. O tratamento convencional tem maior morbidade. Além de grandes incisões, as cirurgias abertas também demandam internação mais prolongada, inclusive mais tempo em unidade de terapia intensiva”, acrescenta.

Segundo ele, no caso de um aneurisma convencional, abaixo das artérias renais, o procedimento endovascular é feito em cerca de uma hora e meia, metade do tempo de uma cirurgia aberta. Nos casos mais complexos, as cirurgias abertas podem durar até oito horas, contra apenas três horas no procedimento endovascular. “O paciente submetido a tratamento endovascular recebe alta em um dia. Antes, na abordagem convencional, eram no mínimo quatro dias de internação”, compara o Dr. Marcus Vinicius.

Em São Paulo, o Samaritano Higienópolis é reconhecido como um polo de referência para a realização de procedimentos endovasculares do gênero. O hospital conta com uma sala de hemodinâmica de última geração instalada dentro de um completo centro cirúrgico, o que se traduz em uma importante estrutura de retaguarda. Além disso, os pacientes, dispõem de toda a infraestrutura hospitalar, como eficiente unidade de tratamento intensivo e equipamentos de hemodinâmica de primeira linha.

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