Banner do informativo Nódulos de tireoide são geralmente benignos e a maioria não requer tratamento algum, apenas acompanhamento.

Nódulos de tireoide são geralmente benignos e a maioria não requer tratamento algum, apenas acompanhamento.

É comum o surgimento de nódulos de tireoide, principalmente em mulheres com mais de 50 anos. Apenas casos específicos exigem retirada da glândula e alguns podem agora ser tratados por técnicas minimamente invasivas.
 
Localizada na parte inferior da parte frontal do pescoço, a tireoide é uma glândula responsável pela produção de hormônios que desempenham um papel regulador de funções de órgãos como coração, cérebro, fígado e rins. Em algum momento, podem ocorrer alterações em sua estrutura, caracterizando um nódulo.

O conceito de nódulo costuma assustar, porque as pessoas logo associam com câncer. “Mas a maioria dos nódulos de tireoide são benignos. Apenas cerca de 5% a 10% são malignos”, informa a Dra. Carolina Ferraz, endocrinologista do Núcleo de Tireoide do Hospital Samaritano Higienópolis. Exatamente por isso, não é recomendável realizar exames de rastreamento sem ter um nódulo detectado ou uma indicação de um especialista, como um endocrinologista ou cirurgião de cabeça e pescoço. “Um ultrassom aleatório pode detectar vários pequenos nódulos que não representam perigo nem causam transtorno ao paciente. Só costumam criar uma tensão desnecessária”, explica o Dr. Antonio Bertelli, cirurgião de cabeça e pescoço do Núcleo de Tireoide do Samaritano Higienópolis.

Quando é preciso tratar?
Nódulos benignos menores e que não causam sintoma costumam ser acompanhados regularmente para controle do crescimento e do formato. “É importante saber que, na imensa maioria dos casos, o nódulo não interfere na produção dos hormônios. Grande parte das pessoas com nódulos pequenos vive normalmente, sem necessitar de qualquer tipo de procedimento”, destaca o Dr. Bertelli.

“A intervenção terapêutica é necessária em casos específicos, como de nódulos malignos (câncer); nódulos muito grandes, que causam desconforto, problemas como engasgo e alterações de voz, além de impactos estéticos na área do pescoço; e os raríssimos casos em quem tem um  nódulo, chamado nódulo tóxico, que pode produzir mais hormônio que o necessário, levando ao hipertireoidismo”, explica a Dra. Carolina.

Dependendo do quadro, a cirurgia pode envolver a extração total ou parcial da glândula. O procedimento geralmente exige um dia de internação. “Mas, se a glândula for totalmente retirada, será preciso fazer reposição hormonal pelo resto da vida. Quando é preservada uma parte, cerca de 1/3 dos pacientes precisam também dos hormônios”, diz Dr. Bertelli.

Inovação
Uma nova técnica, realizada recentemente no Samaritano Higienópolis, traz boas novas para o tratamento de nódulos tireoidianos benignos: a radioablação, um procedimento minimamente invasivo (apenas um furo de agulha) por radiofrequência que permite reduzir em cerca de 80% o tamanho e o volume do nódulo. “A grande vantagem é preservar a função da glândula em boas condições, reduzindo os sintomas causados pelo nódulo e com uma melhora da estética”, destaca a Dra. Carolina. O procedimento demora cerca de 40 minutos, não necessita anestesia geral (apenas sedação) e o paciente tem alta após algumas horas de observação. A tecnologia é indicada para nódulos grandes, sintomáticos e confirmados como benignos.  

Quais são os fatores de risco para desenvolvimento de nódulos na tireoide?
Ainda não há um completo conhecimento sobre as causas da formação dos nódulos tireoidianos, mas entre os fatores de risco identificados estão:

  • Falta de iodo na alimentação
  • Obesidade
  • Idade e sexo: a incidência é alta em mulheres a partir dos 50 anos. Cerca de 50% têm ou terão um ou mais nódulos. Mas o problema pode afetar homens e mulheres em qualquer fase da vida, inclusive na infância.
  • Baixa Imunidade
  • Tireoidite de Hashimoto, doença autoimune em que o próprio organismo ataca as células da tireoide.

Quais os indícios?

  • Inchaço no pescoço ou nódulo visível ou palpável
  • Dor na área do pescoço
  • Dificuldade de engolir
  • Alterações na voz

Você pode fazer um autoexame para identificar sinais de alerta: na frente do espelho, tome goles de água observando se há alterações na base do pescoço.

Frente a sintomas ou sinais suspeitos, agende consulta com um especialista, que, dependendo da avaliação e do exame clínico, poderá solicitar a realização de uma ultrassonografia para confirmar o diagnóstico. Caso o ultrassom aponte nódulo com características suspeitas de malignidade, o médico pedirá a realização de uma punção por agulha fina para coleta de amostra para análise em laboratório (análise citopatológica).

Quais são os tratamentos para os casos específicos?

  • Nódulo maligno: cirurgia para retirada de parte ou de toda a tireoide e, se necessário, tratamentos complementares como iodoterapia (iodo radioativo). Em alguns casos, pode ser indicado apenas um monitoramento periódico da evolução para uma eventual intervenção futura.
  • Benigno grande: cirurgia ou radiofrequência
  • Benigno tóxico: cirurgia, radiofrequência ou iodoterapia

Samaritano Higienópolis    
O Núcleo de Tireoide do Samaritano Higienópolis conta com uma equipe de profissionais especializados e toda a estrutura para avaliação, diagnóstico e realização dos vários tipos de tratamento, incluindo a radioablação.

Endereço: R. Conselheiro Brotero, 1486 - Higienópolis, São Paulo (SP)

Telefone: (11) 3821-5300

Nódulos de tireoide
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