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Doença arterial carotídea: novos medicamentos e tecnologia avançada

A obstrução da carótida conta hoje com um bom arsenal de potentes anticoagulantes muito eficazes para seu controle, além de procedimentos minimamente invasivos. 

Apesar da incidência crescente da doença arterial crônica da carótida, problemas decorrentes do seu agravamento, como acidente vascular cerebral isquêmico ou necessidade de amputação de membros, tendem a ser reduzidos graças aos avanços no tratamento dessa enfermidade. 

Uma das novidades é a aplicação de laser em conjunto com o ultrassom para desobstrução mecânica da artéria. Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, com benefícios em termos de redução de riscos e de tempo de internação e recuperação mais rápida. A tecnologia é um passo adiante nos procedimentos minimamente invasivos que substituíram cirurgias de maior complexidade para colocação de enxertos e pontes. 

No campo das medicações, o destaque é uma nova e eficiente geração de anticoagulantes. “Essas novas drogas são um grande salto no controle da doença, que hoje, na maior parte dos casos, pode ser enfrentada com tratamento clínico. Contudo, continua sendo de suma importância que os médicos reforcem aos seus pacientes as medidas preventivas que contribuem para a saúde de forma geral”, afirma o Dr. Leonardo Ragazzi Sodré, cirurgião vascular e endovascular, coordenador da Cirurgia Vascular do Hospital Madre Theodora.

A recomendação é o conhecido trio: alimentação equilibrada, sem ingestão de gordura em excesso; prática de atividade física e cessação do tabagismo, principal fator de risco do problema, que está ligado também à hereditariedade. 

A formação das placas que dificultam a chegada do sangue às extremidades distais é mais comum em idades avançadas, em igual proporção entre homens e mulheres, mas pode surgir no início da fase adulta. A realização periódica de exames de lipidemia a partir dessa etapa é fundamental para a detecção precoce da doença e consequente simplificação do tratamento, sem maiores comprometimentos da artéria. “Um sinal de alerta importante é lipidemia alta e dor ao caminhar, principalmente na panturrilha. Esse paciente precisa ser encaminhado a um especialista vascular com urgência”, afirma o Dr. Leonardo.  

Muitas vezes, o acompanhamento envolverá equipe multidisciplinar, com participação de profissionais como nutricionista, fisioterapeuta, clínico geral e cardiologista. “É comum que o paciente com doença arterial na carótida tenha algum mal cardiológico. É importante que se investigue”, sinaliza o Dr. Leonardo. Além do controle de lipidemia, portadores de doença arterial precisam realizar anualmente exame de ultrassom com ecodoppler.  

 

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