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Diagnóstico precoce e robótica aumentam chances de cura do câncer de rim

Nefrectomia parcial robô-assistida permite o eficiente tratamento de pequenas massas tumorais que, muitas vezes, são descobertas em exames de imagem de rotina. Essa opção tecnológica possibilita resseções renais mais precisas, preservando tecidos saudáveis do órgão.

Há cerca de duas décadas, os tumores de rim, em sua maioria, eram descobertos em fases mais avançadas, quando já estavam presentes sintomas como dores lombares e sangue na urina. O tratamento podia exigir a cirurgia radical, com extração total do rim, e alguns pacientes sequer podiam ser operados. A ampliação do acesso a exames e os avanços tecnológicos dos equipamentos de imagem estão mudando esse cenário, com aumento de diagnósticos precoces, o que significa tratamentos menos agressivos e mais eficientes, inclusive com o suporte da cirurgia robótica.

“Hoje, com suporte do ultrassom de abdômen total, método disponível até em instituições de menor porte, 90% dos diagnósticos do câncer de rim são em sua forma localizada, até tumores com menos de um centímetro. Estamos vendo cada vez mais homens e mulheres descobrindo precocemente tumores a partir de exames de rotina solicitados por outros especialistas,” conta o Dr. Guilherme Lima, cirurgião urologista e coordenador geral do Programa de Cirurgia Robótica do Hospital Santa Joana Recife. Quando isso acontece, os pacientes são encaminhados para um urologista, que solicitará a realização de outros exames, como tomografia ou ressonância magnética, a fim de estabelecer a conduta terapêutica.

Opção robótica

Esse novo horizonte de detecção precoce pavimentou o caminho para a cirurgia robótica se tornar a alternativa preferencial para as nefrectomias parciais, uma vez que essa opção minimamente invasiva aumenta a precisão das resseções. “Com essa tecnologia, que permite movimentos mais precisos com as pinças do robô e com melhor visualização do rim, danificamos menos o órgão, extraindo menos tecidos saudáveis”, explica do Dr. Guilherme, lembrando que a nefrectomia parcial robô-assistida também diminui as chances de infecções e sangramentos, além de acelerar o tempo de recuperação pós-cirúrgica.

No Hospital Santa Joana Recife, as nefrectomias parciais robô-assistidas estão integradas ao programa de cirurgia robótica da instituição, funcionando como um serviço de referência para o estado de Pernambuco e Região Nordeste.

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