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Câncer de mama: a importância das redes de apoio

Amigos, familiares, profissionais de saúde e grupos de pacientes e ex-pacientes são aliados da mulher no enfrentamento da doença.  

Para além das terapias adotadas – como cirurgia, radioterapia e quimioterapia –, o cuidado com a saúde emocional é parte fundamental do tratamento do câncer de mama, aspecto que coloca em destaque as redes de apoio às mulheres no enfrentamento da doença.  Mas quem são as pessoas que fazem parte dessas redes? Como elas ajudam nessa jornada?

Familiares e amigos podem ampará-las, oferecendo não apenas consolo e ouvidos, mas também colaborando em dimensões práticas da vida, como arrumar a casa ou levar as crianças para a escola, uma vez que muitas mulheres terão de fazer mudanças na sua rotina em razão do tratamento.

Médicos e equipes multiprofissionais, além do cuidado físico das pacientes, devem ajudá-las a lidar com as angústias que impactam a sua vida de uma forma global.

Grupos de pacientes e ex-pacientes permitem a troca de experiências e informações, além de serem pontos vitais de conexões para ajuda mútua.

“Do diagnóstico e tratamento e mesmo depois dele, é muito importante que a mulher conte com redes de apoio, ou seja, pessoas com as quais se sinta à vontade para falar sobre sua vida e também pedir para pedir ajuda”, afirma a oncologista Dra. Renata Arakelian Netto, coordenadora do Grupo de Mama de São Paulo do Americas Serviços Médicos, que nos concedeu a entrevista a seguir.

Por que as redes de apoio são importantes?

No enfretamento do câncer de mama, as mulheres precisam lidar com um turbilhão de emoções que impactam as suas vidas e a vida das pessoas ao seu redor. Em muitas famílias brasileiras, por exemplo, elas são o esteio e as provedoras da casa. Além disso, o tratamento pode mexer com a autoestima dessas pacientes, que muitas vezes precisam lidar com mudanças da sua imagem corporal. Assim, é fundamental que elas possam contar com uma ampla rede de apoio para ajudá-las com as questões emocionais e práticas do dia a dia.

Com que tipos de redes de apoio das mulheres podem contar?

A primeira é a rede de familiares e amigos, relações que foram construídas antes do surgimento da doença. A segunda é uma rede de apoio profissional preparada para esse fim. O terceiro tipo de rede é formado pela conexão com mulheres que estão passando ou já passaram por situações parecidas. As redes sociais e plataformas digitais, como o Oncoguia (www.oncoguia.org.br), vêm favorecendo a multiplicação desses grupos. Além disso, muitos hospitais, por meio de promoção de rodas de conversas e outros eventos, propiciam a formação desses grupos, cientes dos benefícios que eles agregam.

Quais são os benefícios?

Nesses grupos, as mulheres podem falar sobre suas experiências e percepções com pessoas que compartilham algo em comum. Isso favorece a troca de informações para uma melhor adesão ao tratamento, como dicas para o manejo dos sintomas da doença e dos efeitos colaterais do tratamento. A interação com mulheres que já passaram por essa experiência também é benéfica. Em bate-papos, elas podem conversar, por exemplo, sobre como lidar com relações conjugais ou familiares ou como falar sobre a doença com os companheiros ou filhos. Essas interações são muito positivas, contribuindo para acalmar o coração das pacientes e chamar a atenção para novas possibilidades de encarar a doença.

Como saber se as informações que circulam nesses grupos não profissionais são confiáveis?

O ideal é que as pacientes sempre validem dicas e demais informações obtidas nas redes não profissionais com os médicos e a equipe multiprofissional que as acompanham. Nessas redes podem circular informações erradas ou dicas que não se aplicam a determinados perfis de pacientes. É imprescindível checar com o médico, por exemplo, se terapias alternativas indicadas fazem sentido. As mulheres devem estar atendas ao tipo de informação que recebem. Alguns conteúdos podem ser até ingênuos e inócuos, mas em alguns casos vemos exceções sendo tratadas como regra, causando desinformação e estresse. Por exemplo, relatos sobre experiências negativas com determinados tratamentos são generalizados como se essa experiência ocorresse com todas as mulheres.

Qual o papel dos médicos nessa rede de apoio?

Os médicos devem manter um canal de comunicação aberto com as pacientes para que elas falem sobre o que estão sentindo e vivenciando ao longo de todo o ciclo do cuidado. Quando uma consulta fica focada apenas em aspectos objetivos do tratamento, a paciente não tem oportunidade de falar sobre sua experiência e acaba achando que aspectos subjetivos não são relevantes para serem contatos. Mas, pelo contrário, eles são muito importantes. A partir deles, por exemplo, o médico pode identificar sintomas emocionais que podem aparecer com muita força ao longo do tratamento, como angústia e ansiedade. O manejo adequado dos sintomas emocionais faz toda a diferença para qualidade de vida das mulheres e para o sucesso do tratamento.

Quais outros profissionais da saúde podem ajudar?

Além do suporte de médicos e enfermeiros, nas unidades da Oncologia Américas, psicólogos acompanham as pacientes que estão em tratamento ou em fase de acompanhamento depois do tratamento. Em algumas unidades dispõe também de Coaching, que tem como finalidade, ajudar os pacientes a reestruturar suas vidas após o diagnóstico da doença.

Oncologia Américas: cuidados integrados

Confira as unidades da rede Oncologia Américas onde as pacientes com câncer de mama encontram estrutura e recursos diferenciados e profissionais qualificados para o enfrentamento da doença.

Rio de Janeiro (RJ)

Oncologia Américas Rio de Janeiro (Unidades: Barra da Tijuca, Botafogo, Niterói e Nova Iguaçu)

Telefone(21) 3385-2000

São Paulo (SP)

Hospital Samaritano Higienópolis

Telefone(11) 3821-5300

Hospital Paulistano

Telefone(11) 3016-1000

Hospital Metropolitano

Telefone(11) 3677-2000

Hospital Vitória Anália Franco

Telefone(11) 3581-1000

Campinas (SP)

Hospital e Maternidade Madre Theodora

Telefone(19) 3756-3000

Raduim Instituto de Oncologia

Telefone(19) 3753-4100

Santos (SP)

Hospital Vitória Santos

Telefone(13) 2104-6100

Recife (PE)

Hospital e Maternidade Santa Joana Recife

Telefone: (81) 3216-6666

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