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Alvorada Moema inaugura Centro Renal de Tratamento Integrado (CRTI)

A nova unidade replica o bem-sucedido modelo de cuidado de pacientes com doença renal crônica já existente no Samaritano Higienópolis. Hospital também obteve autorização para realizar transplante renal pediátrico e adulto. 

Uma estrutura ambulatorial exclusivamente focada no cuidado de pacientes com doença renal crônica a partir do estágio III, com todos os serviços disponíveis em um mesmo lugar e acompanhamento multidisciplinar contínuo, visando retardar a progressão da doença e assegurar melhor qualidade de vida. Esse é o modelo de assistência do Centro Renal de Tratamento Integrado (CRTI) inaugurado no Hospital Alvorada Moema em 10 de março, Dia Mundial do Rim. É a segunda unidade do tipo criada pelo Sistema de Excelência Nefrologia e Transplantes da rede Americas. O primeiro CRTI foi implantado em 2008 no Samaritano Higienópolis.

A equipe que atende no Alvorada Moema é a mesma do Samaritano, um time especializado e experiente, composto por nefrologista, nefropediatra, urologista adulto e pediátrico, cirurgião vascular, psicólogo, assistente social, farmacêutico, nutricionista e enfermeiro. O CRTI receberá pacientes adultos e pediátricos. 

A abordagem integrada se estende ao longo de todo o processo, incluindo eventual transplante e acompanhamento pós-transplante. “A assistência integrada tem o objetivo de retardar ao máximo o avanço da doença, além de permitir que o paciente seja acompanhado pela mesma equipe em toda a sua jornada – do atendimento ambulatorial e diálise até o transplante e acompanhamento posterior –, o que é um diferencial importante”, afirma o Dr. Marcelo Sartori, diretor-executivo do Alvorada Moema. “O CRTI agrega uma importante linha de cuidado ao nosso hospital. É mais um degrau na medicina de alta complexidade praticada no Alvorada Moema, com humanização e de forma personalizada, pautada pelo conceito de assistência contínua em todas as etapas da doença, com envolvimento de diversas especialidades”, completa ele.

Segundo a Dra. Maria Fernanda de Camargo, coordenadora do Sistema de Excelência Nefrologia e Transplantes, estudos comprovam que esse modelo integrado contribui para uma maior eficiência na estabilização ou no adiamento da progressão da doença. “Temos protocolos clínicos bem estabelecidos para cada fase do cuidado, visando sempre assegurar a qualidade de vida do paciente e o melhor resultado clínico”, afirma ela.

Essa abordagem contribui, inclusive, para a redução do custo total do paciente, que apresenta menos intercorrências, passa menos tempo internado e tem a doença estabilizada ou com retardo no seu avanço. “No modelo de cuidado integrado, todo o ciclo de tratamento é planejado, o que permite estimar os custos de cada atendimento. Essa previsibilidade é importante para as operadoras de saúde e para o nosso hospital”, observa o Dr. Marcelo.

Alocado nas dependências do Alvorada Moema, mas separado dos demais atendimentos, o CRTI oferece um ambiente confortável e acolhedor, contando com três salas ambulatoriais e 36 pontos de diálise (32 adultos e 4 pediátricos). 

De acordo com a Dra. Maria Fernanda, esse inovador modelo de cuidado de pacientes renais se insere na estratégia do Sistema de Excelência Nefrologia e Transplantes de fomentar a eficiência, qualidade e segurança da assistência, com a incorporação de processos e práticas baseados em evidências científicas e de maneira articulada com as atividades de ensino e pesquisa, alimentando assim um ciclo virtuoso de contínua evolução.

Transplantes

Paralelamente à implantação do CRTI, o Alvorada Moema obteve a autorização para a realização de transplante renal adulto e pediátrico. Os procedimentos são feitos pela mesma equipe do Samaritano Higienópolis.    

Se o paciente em diálise precisar de um transplante, a equipe do CRTI oferece todo o suporte de preparação, orientação sobre doadores vivos ou ingresso na fila do Sistema Nacional de Transplantes e mantém o acompanhamento depois do procedimento.

A Dra. Maria Fernanda lembra que o transplante também pode ser realizado antes de o paciente ingressar na diálise (transplante preemptivo). Além da qualidade de vida do paciente, essa abordagem é vantajosa do ponto de vista financeiro: enquanto o custo da diálise oscila entre alto e baixo ao longo do tratamento, o do transplante é alto inicialmente, caindo substancialmente e estabilizando após seis meses da cirurgia.

 

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